14 de Junho – A luta popular aumenta a resistência contra o Fim da Aposentadoria


Publicada dia 14/06/2019 00:10

Depois de uma jornada de lutas que fechou o primeiro semestre, passando pelas duas mega manifestações da educação, em 15 e 30 de maio, junho explode novamente com um dia 14 de Greve Geral, convocado de forma unitária por 10 Centrais Sindicais brasileiras, e apoiado de forma ativa por todos os movimentos sociais nacionais, incorporados ou não as Frentes: Brasil Popular e Povo sem Medo. O 14 de Junho não foi só a Greve Geral em si, e os atos que se sucederam ao longo do dia em todo país, e envolveram 45 milhões de trabalhadores, em mais de 380 cidades, mas também um processo de mobilização e informação á população através de mutirões em locais de grandes concentrações e nos bairros.

Dirigentes do MDM, FACESP e CONAM em São Paulo, participaram de inúmeras atividades e ações que ajudaram a criar o clima da greve, junto também com os sindicalistas. Foram panfletagens e coleta de assinaturas do Abaixo Assinado contra a Reforma da Previdência em terminais de ônibus, metrô e trem. Tiveram pequenos atos com caixa de som em centros comerciais e um trabalho junto á base do movimento social e comunitário para que eles também colaborassem com a coleta.

No dia da Greve Geral, militantes do MDM, vinculados a FACESP/CONAM fizeram uma grande marcha na zona sul de São Paulo, trancando a Av. M’ Boi Mirim e a Av. Guarapiranga e cruzando a Ponte do Socorro. Diversos outros movimentos e categorias também participaram, como professores e trabalhadores da assistência social, o que contribuiu para informar aos desavisados sobre os motivos da paralisação. No fim da tarde estavam no ato na Av. Paulista, em frente a FIESP. Uma delegação de Araraquara, tendo a frente, a diretora Aline, também compareceu ao ato, onde Tonhão falou em nome da FACESP e da FBP/SP.

Mesmo o relatório do deputado Samuel Moreira que amenizou um pouco as maldades contidas na “Reforma”, não foi suficiente para diminuir a resistência ao projeto de Bolsonaro/Paulo Guedes que ainda aumenta o tempo de contribuição das mulheres e troca o tempo de contribuição pela idade mínima de 62 anos – mulheres e 65 homens, com 40 anos de contribuição para aposentadoria integral, e vai continuar mexendo no direito á pensão de viúvos(as).

A Greve Geral foi fruto do aumento da consciência dos trabalhadores e da sociedade, promovida pela ação do debate dos movimentos sociais, sindicatos, intelectuais e mídia independente que ajudou na unidade estratégica da pauta: luta contra os cortes na educação e a reforma da previdência, que juntos desmascaram a mentira do combate aos privilégios, visto que o próprio presidente se aposentou aos 33 anos e a reforma não mexe em seus privilégios. Mesmo com repressão policial, ameaças judiciais aos sindicatos e as dificuldades criadas pela Prefeitura para a realização do ato em frente ao MASP, o Ato e a Greve Geral foram um sucesso!

Matéria por: Tonhão – Diretor de Comunicação FACESP, MDM e CONAM

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