FACESP participa de Lançamento do Mapa da Desigualdade 2023 e opina sobre o tema


Publicada dia 29/11/2023 15:39

A FACESP foi convidada pela Rede Nossa São Paulo para o lançamento do Mapa da Desigualdade 2023 que ocorreu na última terça-feira (28), às 18h, em evento presencial e gratuito no Sesc 24 de Maio. O estudo apresenta 45 indicadores dos 96 distritos da capital paulista, divididos em 11 áreas temáticas: educação, saúde, habitação, trabalho e renda, mobilidade, direitos humanos, cultura, esportes, infraestrutura digital, segurança pública e meio ambiente.

O estudo é produzido há mais de 10 anos pela Rede Nossa São Paulo, e desta vez o Mapa da Desigualdade de São Paulo 2023 traz também uma novidade em relação às versões anteriores. Desenvolvido pela primeira vez em ambiente digital, conta com uma navegação simples e intuitiva, facilitando a visualização dos indicadores, a análise dos dados e a comparação entre os 96 distritos da cidade.

Alguns dos dados que saltam aos olhos: expectativa de vida entre distritos pobres e ricos: Jd. Paulista – 82 anos, Anhanguera – 59 anos; Gravidez na adolescência: Pinheiros – 0%, Cidade Tiradentes 12%; Oferta de empregos por cada 10 pessoas: 70, na Barra Funda e 0,3%, Cidade Tiradentes. No caso da expectativa de vida a diferença aumentou de 21 para 23 anos, comparados aos dados do ano passado.

Depois da apresentação dos dados e indicadores, houve um debate sobre desigualdade e os temas abordados pelo Mapa. A mesa foi composta por Oded Grajew, fundador do Instituto Ethos e da Rede Nossa São Paulo, Antônio Pedro de Sousa, diretor da FACESP (Federação das Associações Comunitárias do Estado de São Paulo), e Carina Vitral, assessora do Ministério da Fazenda para Transformação Ecológica.

O diretor da FACESP – Tonhão, em sua fala, agradeceu a presença de uma comitiva organizada pela Comunidade Santos Mártires e lembrou do incansável Padre Jaime, um dos maiores lutadores contra a desigualdade na região. Na sequência Tonhão lamentou, que sua região, zona sul, esteja entre os 10 piores distritos da Capital, tendo 5 deles. Ele relacionou tal situação a um coronelismo político, que mantém a região atrasada. Ele fechou dizendo: “temos duas São Paulo, uma padrão Suiça e outra padrão Sudão e infelizmente o poder público produz mais desigualdade ao promover a privatização do espaço urbano e de empresas como Sabesp, Metrô e CPTM.

Carina Vitral, representando o governo federal, relembrou do discurso do presidente Lula, de !incluir o pobre no orçamento e o rico no Imposto de Renda”. Vitral também falou do lobby dos empresários pela desoneração da folha, concentrando mais riqueza. Oded Grajew, por sua vez, disse: “a transformação mais radical da sociedade dependerá dos trabalhadores, negros e mulheres, e as eleições do anos que vem serão importante para isso“. Outras lideranças da FACESP também estiveram presentes: Fábio Chagas, Cris e Alan e Solange (MDM).

por Tonhão – Comunicação FACESP

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