FACESP presente em Ato da Frente SP pela Vida por um Plano Diretor com Participação Popular

Publicada dia 19/04/2023 14:44

A FACESP esteve presente no ato organizado pela Frente São Paulo pela Vida, a qual integra desde o início do debate do PDE. Sob a palavra de ordem “Plano Diretor sem Povo NÃO É DEMOCRACIA”, dezenas de organizações representando movimentos de moradia, entidades ambientalistas e associações de moradores definiram a data de 27 de abril como um dia de luta contra Revisão do PDE, sem participação popular.

O ato teve início as 14h em frente a Câmara Municipal e inúmeras lideranças falaram, apresentando a “Frente” e mostrando a discordância em relação ao processo de discussão imposto pela prefeitura, não permitindo a participação adequada do povo. A crítica também foi dirigida à maioria dos vereadores que aceitaram receber o Projeto de Lei 127/2023, mesmo sem a participação popular, como rege o Estatuto das Cidades.

Com o passar das horas, a manifestação tomou a rua e fechou um dos sentidos do Viaduto Jacareí. Ao mesmo tempo uma comissão formada pelos coordenadores da “Frente” protocolava na Presidência da Câmara, sua Carta Aberta. A cultura também esteve presente no ato, com as músicas engajadas do grupo do Morro do Querosene que animou as centenas de manifestantes, que entre um fala e outra apontavam os desvios na aplicação do atual PDE na área da habitação social, mobilidade, meio ambiente e na preservação do patrimônio cultural, natural e histórico da cidade, beneficiando unicamente a especulação imobiliária.

Conforme a programação, o ato encerrou-se por volta dás 17h, quando grande parte dos manifestantes entraram na Câmara para a Audiência Pública da Comissão de Política Urbana. Diante dos(as) vereadores(as), as lideranças fizeram duras críticas à condução do processo feita pela Câmara, espremendo mais de 50 audiências em 60 dias. Coube ao companheiro Tonhão, pela “Frente”, ler e protocolar a Carta Aberta, junto ao Presidente da Comissão de Política Urbana, Rubinho Nunes, explicitando os motivos pelos quais o projeto não cumpriu os critérios legais e portanto deveria ser devolvido pela Câmara.