Conselho Municipal aprova moção contra o fim do “Mais Médicos” e movimentos fazem passeata até Superintendência Estadual do Ministério da Saúde


Publicada dia 12/09/2019 19:54

Na tarde desta quinta-feira (12), a FACESP acompanhou Reunião do Pleno do Conselho Municipal de Saúde, onde foi pautada a questão do fim do Programa Mais Médicos. Duzentos e oitenta mil pessoas deixaram de ser atendidas por ano, a partir de segunda-feira pela demissão dos 43 profissionais.

Há um consenso político em torno da necessidade da manutenção do programa para cidade de São Paulo; a Secretaria Municipal de Saúde, os três senadores por São Paulo, a maioria dos Deputados Federais por São Paulo, e trinta e sete vereadores da Câmara Municipal entendem a demanda da Cidade.

Falta portanto, que o Ministro da Saúde, Henrique Mandetta assine a portaria que prorrogue o programa. Neste sentido, o Conselheiro Freitas propôs ao Pleno do Conselho a aprovação de uma moção contra o fim do Programa Mais Médicos, que foi aprovada por quase 75% dos presentes.

Ao término da reunião todos se dirigiram em passeata pelas ruas do centro, até o prédio da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde, onde uma comissão de dez pessoas, incluindo os médicos do programa e usuários que fazem o controle social foram atendidos pelo superintendente, Sr. José Carlos Paludeto.

Diante de um conjunto de documentos que explicam todo esforço feito pelos médicos, o secretário Edson Aparecido, Senadores, Vereadores, Deputados e principalmente do controle social feito pelos usuários e o Conselho Municipal de Saúde, o superintendente encaminhou imediatamente toda documentação ao Ministro Mandetta e informou que amanhã teria retorno.

Freitas, coordenador adjunto do conselho afirma, “se não renovar os contratos, a partir da próxima segunda-feira milhares de paulistanos estarão correndo risco de vida, pelo corte do atendimento básico a saúde, e por esse motivo não tivemos outra alternativa a não ser entrar na justiça com uma ação civil pública em nome do MDM – Movimento pelo Direito à Moradia, CMP – Central de Movimentos Populares e o Movimento Popular de Saúde.

Matéria por Tonhão – Diretor Comunicação FACESP

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