Movimentos fazem protesto na Prefeitura, contra o desmonte que Nunes faz na saúde mental


Publicada dia 08/08/2024 20:06

Na manhã desta quinta (8), defronte a Prefeitura São Paulo, no Viaduto do Chá, a FACESP marcou presença na manifestação contra o desmonte da política municipal de saúde mental. Mais do que participar, a FACESP contribuiu mostrando que os problemas levantados estão ligados a um projeto mais amplo de aprofundamento das desigualdades sociais e de exclusão da maioria da população em favor de uma minoria já bastante privilegiada.

Para o diretor da FACESP, Fábio Chagas, que também é conselheiro municipal de saúde, “esse projeto de exclusão social acaba gerando mais problemas na saúde mental da população, ou seja, quando mais precisamos ampliar e aperfeiçoar a política de saúde mental, o governo Ricardo Nunes reduz o orçamento e acelera a privatização desses serviços, cada vez mais essenciais”.

O protesto contra o prefeito Ricardo Nunes reuniu trabalhadores(as) das Unidades dos CECCOs CAPS e vários funcionários públicos trazidos pelo Sindsep e Sindicomunitários, que representa Agentes Comunitários de Saúde. Foi uma denúncia contra o mal serviço do atual prefeito que está desmontando os serviços de saúde mental de São Paulo. Unidades dos centros de convivência e cooperativa (CECCOS) e Centros de atenção psicossocial (CAPS ), sob administração direta da prefeitura, estão sofrendo com a falta trabalhadores.

As pessoas aprovadas nos concursos não são chamadas, por isso faltam assistentes sociais, profissionais de enfermagem, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes administrativos. Falta muita gente trabalhando em cada uma das unidades. E quem sofre com isso? O povo! Quem não consegue vaga, não consegue atendimento nas horas mais difíceis da vida.

Nunes promove a precarização dos serviços de saúde mental há anos, fruto da privatização. Há concurso público com cerca de 30 mil profissionais da saúde aprovados, aguardando serem chamados, mas o prefeito não chama! A situação é emergencial, existem até decisões da justiça obrigando a prefeitura a fazer a nomeação, mas a decisão política do prefeito é torturar a população que está sofrendo sem tratamento adequado. A pressão em frente a Prefeitura fez com que a Casa Civil recebesse uma comissão de representantes dos trabalhadores.

por Tonhão Comunicação FACESP e Fábio Chagas

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