Antes do recesso, Câmara enfrenta protesto contra o PL da FOME


Publicada dia 02/07/2024 17:22

A FACESP esteve na tarde desta terça (2), junto com vários movimentos sociais, coletivos, Conselheiros do Comitê PopRua e articulações que representam a População em Situação de Rua. O ato público “Contra o PL da Fome” aconteceu em frente a Câmara Municipal, já que seu autor é o Vereador Rubinho Nunes, um seguidor do bozonarismo que nunca perde oportunidade de atacar pessoas pobres e os Direitos Humanos.

Rubinho, em seu projeto propõe algo inimaginável para qualquer ser humano cristão, como ele diz ser, criminalisando a pobreza e a fome, e punindo com uma multa de 17 mil reais, pessoas físicas, entidades, igrejas e ONGs, que, por solidariedade ou caridade doassem comida a moradores em situação de rua. Uma maldade dessa não se comete sozinho, precisou do apoio de 41 vereadores da base do Prefeito Ricardo Nunes e do presidente da Câmara, Milton Leite.

Clique AQUI e conheça os vereadores que votaram a favor da multa para quem doar alimentos para pessoas em situação de rua

Fábio Chagas, um dos Diretores da FACESP presentes ao ato, disse: “A população de São Paulo não pode mais suportar um prefeito e uma bancada de vereadores que se revela diariamente os maiores adversários da democracia, dos Direitos Humanos e do bem estar social. Essas forças políticas chegaram ao ponto de tentar criminalizar a solidariedade. O momento da mudança chegou! Temos que encerrar um ciclo catastrófico que se iniciou em 2018 com Bolsonaro, e que em São Paulo emplacou Tarcísio de Freitas. Em 2024, na capital paulista, as forças progressistas precisam, com toda urgência, voltar a governar.”

Inúmeras entidades, movimentos sociais e parlamentares progressistas se manifestaram ao longo do ato, relembrando os momentos em que a Câmara esteve contra o povo: Revisão do PDE e Lei de Zoneamento, entregando a cidade à especulação imobiliária, retirada do direito do idoso ao Passe Livre, Confisco de 14% dos servidores aposentados, dar 2,16% de reajuste aos servidores que reivindicavam 16%, proibição de Audiência Pública sobre o genocídio da população palestina, e por ai vai….

As entidades legítimas da População em Situação de Rua e os movimentos sociais assinaram o MANIFESTO: PL DA FOME NÃO! NOS DEIXEM PARTILHAR O PÃO, onde pontuam com números, o descaso da gestão Ricardo Nunes com a cidade e especialmente com pessoas que vivem nas ruas, cujos números saltaram de 24 mil para mais de 60 mil. Nunes se orgulha do carro-chefe de seu governo, o asfalto, mas pessoas não comem asfalto! Ao final o MTST distribuiu centenas de marmitas produzidas em suas Cozinhas Solidárias.

por Tonhão – Comunicação FACESP

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