Nunes cria golpe de marketing ao desapropriar apenas 5 prédios num mar de imóveis vazios


Publicada dia 12/06/2024 11:27

Na manhã desta terça (11), na capital paulista, a Prefeitura, em articulação com o governo do Estado, realizou o evento de “Assinatura do Decreto de Desapropriação de Imóveis Ociosos no Centro de São Paulo”.

A FACESP se fez presente, junto a outros movimentos de luta por moradia, mas em nenhum momento estes atores sociais foram citados e saudados pela presença no evento, muito menos ouvidos.

O Decreto deve ser interpretado como mais um passo da ofensiva da especulação imobiliária e das ideias e práticas antidemocráticas que colocam o dinheiro e os interesses de uma minoria privilegiada acima da vida e da dignidade das pessoas.

Na direção do Plano Diretor, revisado para pior em fins do ano passado, a política das Parcerias Público Privadas (PPPs) avançará sobre o centro da capital paulista, tal como acontece a passos rápidos na região dos Campos Elíseos, com a investida de Tarcisio de Freitas sobre moradores, comerciantes ou prestadores de serviço.

Debaixo de um discurso que insistia em falar da inclusão social, sabe-se claramente que esta política resultará na expulsão da população mais pobre do centro da cidade, em benefício de quem puder pagar pelos imóveis das empresas imobiliárias que visam apenas o lucro e não a democracia da convivência e as boas condições de vida do Povo.

Barrar essa política nas urnas e nas ruas deve ser uma das prioridades da FACESP na capital paulista, em nome da Democracia, da vida e do bem estar social.

por Fábio Chagas – diretor FACESP

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