Movimentos Sociais apoiam servidores contra a PEC 32, que precariza os serviços públicos prestados à população
Publicada dia 20/08/2021 12:16
Ontem(18), a FACESP se somou na Capital de São Paulo a milhares de trabalhadores do serviço público e seus sindicatos para protestar contra PEC 32, que tira estabilidade do servidor e abre caminho para apadrinhamento político em cargos públicos, o que pode facilitar a corrupção e ainda deixa a população sem a garantia de um bom atendimento a suas necessidades. A reforma administrativa é tão perversa quanto foi a reforma da previdência e a reforma trabalhista, todas elas são ataques diretos à classe trabalhadora e não trazem nenhum ganho à população.
A manifestação marcou um dia de Greve Geral dos servidores públicos das três esferas (municipais, estaduais e federais) e de outras categorias em luta contra os ataques do governo Bolsonaro e o desmonte dos serviços públicos com a Reforma Administrativa, mas também com a mini-reforma trabalhista (MP 1045), que tira os direitos de todos trabalhadores em geral.
Para o movimento comunitário que enfrenta o dia-a-dia nas comunidades e as dificuldades de acesso às politicas públicas; enfraquecer o papel do Estado significa “desproteger a maior parte da população, piorar a qualidade e o alcance dos direitos, e reduzir os investimentos obrigatórios do governo, abrindo caminho para a mercantilização dos direitos sociais, a privatização e a terceirização”, conforme enfatizou Tonhão, ao falar no caminhão de som.
Agora, representantes dos servidores e parlamentares que se opõe ao projeto se preparam para a votação da proposta na Câmara e organizam a mobilização contra o governo para o mês de setembro. Todos os movimentos sociais que trabalham para o bem estar da população, deverão mais uma vez sair as ruas, ombro a ombro com os trabalhadores públicos que servem os usuários, e que devem continuar a ser selecionados por concurso público, e sem nenhuma interferência política
por Tonhão – Comunicação FACESP