15 anos depois, o Jd. Pantanal volta a porta da prefeitura para cobrar medidas efetivas contra as enchentes e dizer não as remoções!
Publicada dia 27/02/2025 19:28
Moradores do Jd. Pantanal e bairros da Varzea do Tietê, convocaram ato nesta quinta (27), em frente a prefeitura de São Paulo, com o objetivo de serem atendidos pela prefeitura e participarem da discussão das medidas de mitigação dos alagamentos que acontecem há década nos bairros adjacentes ao Rio Tietê, principalmente quando as comportas da Barragem da Penha são fechadas.

Milhares de moradores perderam tudo que tinham, na inundação que comecou sexta (31/01), se entendendo ate terca (04/02). Pessoas ficaram ilhadas, privadas da condição de ir e vir, com riscos a saúde por conta da água contaminada e muitas perderam suas casas. Fora tudo isso, os moradores denunciam que a assistência da prefeitura foi muito precária, resultando numa situação de abandono por parte poder público.

O prefeito Ricardo Nunes, diante da tragédia humana, soltou na imprensa seus cálculos e soluções: 1 bilhão para fazer obras de infraestrutura e prevenção, ou 2 bilhoes para para remover as familias que vivem la, algumas há 50 anos. Curiosamente o prefeito preferiu a medida que tira as famílias e é mais cara. Apesar das palavras nada tá escrito. O fato é que, sem nenhuma providência tomada, a GCM tem entrado na comunidade e derrubado casas, moradores estao sendo agredidos e famílias estão sendo multadas.

O ato reuniu, além de moradores, várias entidades, movimentos, parlamentares e partidos progressistas, tais como: UBM, UJS, MLB, CONAM, Luta Popular, MTST, PCdoB, PT, Psol, UP, PSTU, Nabil Bonduki, Silvia Bancada Feminista, Assessora Orlando Silva (kely). Pela FACESP falou o diretor Tonhão, que lembrou que: “15 anos atrás, nesta mesma prefeitura, centenas de pessoas protestavam contra a mesma tragédia, nada foi feito!”. Ele tambem disse: “o prefeito não irá nos atender pra dizer em nossos olhos o que disse na imprensa, no maximo colocará um subalterno pra protocolar nossa carta”, como aconteceu.

por Tonhao – Comunicação FACESP