FACESP integra o Fórum de Participação Social que realiza sua 1ª reunião com objetivo de aproximar a sociedade e as entidades dos programas federais, através da educação popular os territórios

Publicada dia 04/04/2025 10:13

Ontem (3/04), reuniram-se os membros titulares e suplentes, na 1ª Reunião do Fórum de Participação Social para debater os seguintes temas com seus encaminhamentos. Ameaça a promoção da participação social no Estado de São Paulo e diversos governos municipais: violência policial, boicote do governo estadual, falta de interesse e transparência nas políticas públicas federais que não chegam ou demoram muito a chegar e falta de interesse do governo estadual e municipais na divulgação dos recursos das políticas públicas do governo federal.

Quanto aos espaços de participação e educação popular, constata-se o enfraquecimentos dos conselhos e outros espaços de discussão, desinformação e descrédito da participação popular (fake News sobre movimentos), falta de difusão e comunicação eficaz do governo federal sobre as políticas públicas – desconhecimento da população em geral, baixa formação política, incluindo oferta de formações.

Na concepção, apoio e financiamento de ações de participação, verificou-se a burocratização para acessar recursos (editais públicos), pouco recurso para trabalhos comunitários, ausência e desarticulação das políticas públicas e equipamentos nos territórios e desconhecimento, e falta de proximidade entre gestores de políticas públicas e da sociedade em geral.

As oportunidades e promoção da participação social no estado de São Paulo poderão surgir a partir do fortalecimentos dos Conselhos Estaduais, Fóruns Populares paralelos aos conselhos, Ampliação da Educação Popular para a Cidadania e Participação Política (fortalecer movimentos que atuam nas pontas , ofertar cursos em âmbito federal, apoio financeiro).

Ações de curto prazo para o Fórum de Participação Social SP: Criar ações de participação e educação popular nos territórios (formação política, oficinas participativas, eventos temáticos); Criar ações de diálogo entre movimentos, entidades e governo; Utilizar plataformas digitais para mobilização e fiscalização das políticas públicas; Ampliar acesso às políticas públicas e políticas afirmativas; Contribuir com a descentralização das políticas e processos participativos nos territórios e da capital; Divulgar o próprio fórum nos territórios; Comunicação e propaganda das políticas públicas com linguagem simples e acessível; Financiamento para garantir a participação dos titulares e suplentes; Promover participação nos fóruns, conselhos e conferências; Sensibilização dos gestores estaduais para as diferentes pautas.