FACESP reforça “Movimento Saúde pela Democracia”, articulando núcleo em SP, em parceria com outras entidades representativas dos Movimentos Sociais

Publicada dia 03/12/2023 10:02

Neste primeiro sábado (2) de dezembro, a FACESP liderou a criação do núcleo estadual do “Movimento Nacional Saúde pela Democracia + SUS é + Brasil / SP”. A plenária ocorreu no Auditório Freitas Nobre, na Câmara Municipal de São Paulo e contou com a presença de 150 militantes de movimentos sociais de todas regiões da cidade e grande SP, além de lideranças políticas. A condução da atividade ficou a cargo do Diretor de Saúde da FACESP, Francisco Freitas, que teve um papel fundamental na construção e mobilização do evento.

A primeira fala foi feita por Marcos Moreira – Ooordenador Atenção à População Negra, que falou das ações de reconstrução do Ministério da Saúde, pós governo negacionista e do importante papel da Ministra Nisia Trindade. Na sequência falou o companheiro Ronald Santos, da FENAFAR, que abordou as razões da criação do “Movimento Saúde pela Democracia”, que serve ao fortalecimento do SUS, da democracia, do controle social e da indústria da saúde que movimenta 10% do PIB Brasileiro, sendo portanto fundamental para economia e desenvolvimento soberano do Brasil.

Em seguida falaram as entidades que vão compor a coordenação do movimento, em São Paulo: Tonhão – FACESP; Marcelo – UNEGRO; Luzia – MNCR; Nilda – MDM; Líége Rocha – UBM; Salame – CTB; Khauê – JPL; Amarildo – UJS, UEE e Ana Maria – CMB.

Posteriormente usaram da palavra os demais participantes que representavam associações comunitárias, conselheiros(as) de saúde e profissionais de saúde, da Capital e Grande SP. Entre os representantes do parlamento se pronunciaram a vereadora Jussara Basso, Kelly Cristina – mandato Dep. Federal Orlando Silva, Rozina Conceição – mandato Dep. Estadual Leci Brandão e os ex-deputados Jamil Murad e Amazonas, também presidente do PCdoB.

Os participantes discutiram estratégias para levar as propostas do movimento aos territórios, promovendo a presença das ideias em debates populares, especialmente à medida que se aproximam as eleições de 2024. A plenária evidenciou a urgência de transformar ideias em movimento efetivo, visando a construção de uma agenda política sólida e a defesa da democracia.

Entre as queixas principais: demora de consultas em UBSs e especialistas, hospitais sucateados, péssimas condições de trabalho e falta de profissionais, sendo urgente a necessidade de concurso público.