FACESP presente na Audiência Pública em apoio ao Plebiscito contra as Privatizações


Publicada dia 19/10/2023 16:31

A Frente Parlamentar Contra as Privatizações realizou mais uma Audiência Pública na Assembléia Legislativa, nesta quarta, (18). Os sindicatos da SABESP, Metrô e CPTM, que organizaram a greve histórica de 3 de outubro também trouxeram dezenas de trabalhadores para avaliarem o processo de resistência ao ataque feito por Tarcisio de Freitas às empresas públicas.

Na audiência foi feita uma avaliação política que explica a pressa do governador em se livrar da SABESP e depois do Metrô e CPTM. Primeiro, ele se antecipou em entregar o projeto, no dia 17, um dia antes da Audiencia Pública, 18. Segundo, que ele corre para fugir do período das eleições municipais, onde os prefeitos seriam cobrados e desgastados pelos eleitores. Nessa linha ele antecipou a entrega do projeto na ALESP, colocando Regime de Urgência, de fevereiro/2024 para outubro/2023.

Em suas falas, as lideranças sindicais, parlamentares e movimentos sociais denunciaram com muita ênfase, as manobras que Tarcisio tem feito para impedir o debate de algo que afeta a vida de milhões de pessoas. Rene Vicente (Sintaema) também criticou o papel parcial da imprensa, onde disse: “O trabalhador lê a manchete e fica achando que a tarifa vai ficar mais baixa com a privatização. Isso é de um significado enorme e mostra que temos dois inimigos: o governo do Estado e a imprensa vendida”.

O Diretor da FACESP, Tonhão falou no bloco dos movimentos sociais, “se privatização fosse boa, 267 empresas no mundo não teriam reestatizando seus serviços de saneamento, se privatização fosse boa o povo não sofria todos os dias nas linhas privatizadas (8 e 9) da CPTM”. Ele também saudou os trabalhadores e sua unidade na greve do dia 3 de outubro, dizendo que a FACESP ajudou nos piquetes nas agências da SABESP Guarapiranga e Ponte Pequena.

A plenária definiu intensificar a coleta de votos do Plebiscito, fazer corpo a corpo com as Câmaras Municipais e prefeitos, entrar com ações judiciais, mas principalmente fazer mobilizações de rua e dialogar com a população através dos movimentos sociais. Outro foco de atenção é o Prefeito de São Paulo, que renunciou ao Direito de defender o saneamento dos paulistanos para facilitar a privatização, a troco do apoio de Tarcisio,à sua campanha.

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