FACESP encampa ato no TJ/SP para protocolar ADI – Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a privatização da SABESP


Publicada dia 24/05/2024 15:35

Juntamente com o sindicato dos trabalhadores da SABESP, o SINTAEMA, diversos movimentos sociais e populares como FACESP e MTST, se concentraram na tarde desta quarta (22), na Praça da Sé, para protestar mais uma vez contra contra um crime que tenta se consolidar, entregando a mais sólida empresa paulista, à ganância do capital e dos interesses financeiros, patrocinado por Tarcísio de Freitas.

Através de manobras e ilegalidades o governo de SP vem empurrando, de qualquer jeito, a privatização da SABESP. Desde o início, a própria imprensa registrou estranhas liberações milionárias de emendas a deputados que viabilizaram a aprovação na ALESP. Depois o governador condicionou o apoio político ao prefeito Ricardo Nunes, desde que ele aderisse a privatização com a cidade de São Paulo, e ele aderiu.

O prefeito mandou o projeto à Câmara Municipal, mas inicialmente empacou, por causa do seu presidente, Milton Leite, e seus aliados, que diziam que o projeto tinha dificuldades. Numa ação mirabolante a polícia de Tarcísio inicia investigação na empresa de ônibus Transwolff, por lavagem de dinheiro do crime organizado, e Milton Leite é chamado a depor, como testemunha. Na sequência, como num passe de mágica, o projeto fica ótimo, e Leite o coloca em votação rapidamente, aprovando-o, e sendo sancionado, 26 minutos depois, pelo prefeito Nunes.

Diante de todas essas mazelas, a população foi colocada de lado e interesses eleitorais, de poder e financeiros foram colocados à frente. Como disse Tonhão, diretor da FACESP, “não existem homens públicos no governo estadual, municipal, e maioria na ALESP/Câmara Municipal, estando todos nas mãos do setor privado, e por isso a vontade da população é ignorada”.

O ato ficou concentrado nas escadarias da Praça da Sé, por aproximadamente 2 horas, saindo em caminhada para o Tribunal de Justiça, aonde uma comissão formada pelo presidente do SINTAEMA, e dirigentes do PCdoB, PT e Psol protocolaram uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade).

Após as várias falas, dentre elas, dos diretores da FACESP, Fábio Chagas e Francisco Freitas, foram levantados os argumentos da ação, como a violação à Constituição do Estado de São Paulo e o contrato do município de SP que trará no futuro uma divida bilionária, da cidade, com a empresa compradora da SABESP.

por Tonhão – Comunicação FACESP

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