FACESP apoia Ocupação Casa Amarela contra reintegração truculenta e impedem despejo imediato


Publicada dia 25/06/2024 10:47

Neste dia 24 de junho, três diretores da FACESP (Cristiane, Edivaldo e Fábio) atuaram no esforço de impedir o despejo de vários projetos de caráter sócio-cultural, presentes na Casa Amarela Afroguarany (R. da Consolação), uma construção de 1926, que ficou 13 anos abandonada (2001 a 2014), quando, em 2014 foi ocupada e coordenada pelo Coletivo TM13 que oferece aulas de dança, inglês, libras, ioga, oficinas e apresentações de teatro.

Durante todo o dia a presença da FACESP e do MNDLPSR, que começava a desenvolver atividades no local, foi marcante nas conversas, articulações e nas negociações com o Poder Público (Secretaria de Cultura, Procuradoria do Município, Oficial de Justiça e Guarda Civil Metropolitana), além do diálogo com o CONDEPE, através de seu presidente Adilson Santiago.

O espaço que já pertenceu ao IPREM é tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Compresp) desde 2013, e em 2016 foi cedido à SMC, que agora pede a reintegração do imóvel, retirando o Coletivo TM13, que buscou fazer dele um quilombo urbano e um ateliê cultural para trabalhar com arte marginalizada e de resistência.

Embora só se tenha conseguido retardar a reintegração de posse, de hoje para o para o dia 1º de julho, não se pode negar que a FACESP mostrou muita qualidade se fazendo presente mais uma vez nas lutas comunitárias, tanto no trato com os movimentos quanto na capacidade de negociar com as autoridades e compreendendo que os artistas não se recusam a sair para reforma do local, mas julgam ser importante manter o espaço como um “Quilombo Urbano” e que os bens culturais produzidos sejam realocados, para que os trabalhos tenham continuidade, posteriormente.

por Tonhão Comunicação FACESP e colaboração Fábio Chagas

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