FACESP no ato por “Justiça por Moise!” e Contra o Racismo!


Publicada dia 05/02/2022 17:17

Representantes das entidades filiadas à FACESP e CONAM se mobilizaram para participar do “Ato Justiça por Moise”, realizado na manhã deste sábado (5), no vão do MASP, na avenida Paulista,  para exigir Justiça pelo congolês Moise Mugenvi, covardemente assassinado no dia 24 de janeiro no Quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O ato foi convocado pelo movimento negro, movimentos populares e entidades de direitos humanos.

Como o crime foi uma combinação de racismo e xenofobia, a FACESP e o MORUS trouxeram os moradores da “Ocupação Jonas Savimbi”, formada em sua maioria por angolanos, localizada na Bela Vista, para participar da manifestação que também pede respeito aos imigrantes africanos ou de qualquer outra nação. O companheiro “Careca” veio junto com eles e disse: “não dá pra ficar calado diante de um verdadeiro genocídio cometido diariamente contra a população negra”. Freitas, diretor da entidade, também falou: ‘esse ato é uma demonstração de que os efeitos desse governo fascista de Bolsonaro serão combatidos à altura”.

 O termo “genocídio” empregado por “Careca” encontra razão na realidade, pois uma semana após (02/02), o Sargento da Marinha, Aurélio Bezerra, viria a assassinar outro negro, desta vez, Durval Filho que tentava entrar em seu condomínio e foi confundido com bandido, exclusivamente por causa de sua cor, vindo a ser alvejado por vários tiros, pelo militar das forças armadas, que alegou a absurda legítima defesa. por imaginar que “poderia” ser atacado.

O racismo estrutural e histórico no Brasil encontra morada no comportamento do atual governo federal (Bolsonaro) que estimula a intolerância racial e e religiosa por um lado e por outro faz a liberação de armas e munição para grupos de extrema direita e milicianos, potencializando a violência contra a comunidade negra e grupos vulneráveis, ignorados pelo \Estado. Nessa linha, o Deputado Federal, Orlando Silva que também estava no ato, afirmou: “Não podemos permitir que a barbárie seja naturalizada. Racismo e xenofobia são crimes e não serão tolerados! É um dever civilizatório resistir e lutar!”

por Tonhão – Comunicação FACESP

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