FACESP e movimentos lançam Manifesto e fazem Ato para relembrar a Tragédia-Crime de São Sebastião


Publicada dia 20/02/2024 10:51

Neste dia 19, a Tragédia-Crime de São Sebastião completou um ano. Para marcar a data, não deixar cair no esquecimento e homenagear a memórias dos que se foram precocemente, movimentos sociais e sindicais organizaram atos na Capital de SP (Pça da Sé) e no Litoral Norte (Trevo do Juquehy e Vila da Passagem – Topolândia), ao longo do dia.

A FACESP foi uma das entidades que encamparam os atos e também esteve presente já no primeiro dia da tragédia, além de participar de inúmeras atividades e manifestações denunciando a prefeitura e o governo de São Paulo por omissão, antes do acidente, e depois, por não tomar as medidas necessárias e não ouvir a população dos atingidos.

O MANIFESTO feito pelas entidades diz “Nós, movimentos sociais, organizações da sociedade civil, ativistas e cidadãos comprometidos com a justiça social e ambiental, nos unimos neste manifesto para lembrar uma tragédia anunciada que marcou profundamente as vidas de inúmeras famílias no Litoral Norte do Estado de São Paulo, no dia 19 de fevereiro de 2024, onde fortes chuvas e deslizamentos devastadores mataram 65 pessoas, deixou milhares desalojadas, centenas desabrigadas e destruiu modos de vida”.

Os companheiros da FACESP, Laércio Honorato e Fábio Chagas participaram da leitura do Manifesto e da mística organizada pelos movimentos. Laércio, um dos atingidos, disse: “….o estado e o município negligenciam os mortos e os verdadeiros heróis, que foram os moradores que desenterraram da lama, durante dias, os sobreviventes e os corpos, mesmo sem ferramentas e que merecem ser tratados com dignidade pelo poder público…”

Outras lideranças e movimentos ligados a FACESP também compareceram ao ato, entre eles: Indio (Consab`s), Professor Cassiano (Professorado Católico), Nilson (Ocupação Guainases), André Araújo (MRFU), Gilmar (MDM), além das entidades organizadoras da atividade: MAB, CMP, UMM, CTB, CUT, MMM, entre outras, que mantém viva a memória do “19/02” e exigem um plano mais estruturado de reparação e atendimento às reivindicações dos atingidos: moradia digna, indenização integral, esculta à população e condições salubres aos que ainda estão em casas de passagem.

por Tonhão – Comunicação FACESP

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