Movimentos populares celebram o “Dia da Criança Palestina” e protestam em frente ao consulado de Israel contra o genocídio do Povo Palestino

Publicada dia 05/04/2024 18:48

Hoje, 5 de abril, é celebrado o Dia da Criança Palestina, instituído em 1995 e adotado pela ONU/UNICEF, como a data que denuncia a violência da ocupação israelense e seu impacto na vida das crianças e mulheres. Esse calendário fez com que o MST tomasse a iniciativa, apoiada pela FACESP, CTB, FEPAL, PCdoB, CEBRAPAZ e várias outras entidades, para a realização de um ato contra o genocídio do povo palestino provocado por Israel.

A manifestação se concentrou as 10 horas, em frente a Estação CPTM Berrini, de onde saiu em caminhada, durante 20 minutos, até o Consulado do Governo de Israel. Abrindo a caminhada estava uma ala de crianças “sem terrinha”, seguida de outra que trazia uma performance impactante, com soldados israelenses matando crianças palestinas. Na última vinha o bloco com movimentos sociais, sindicais e de lideranças árabe-palestinas.

Nas falas, faixas e cartazes estavam expressos e impressos palavras de ordem contra a ocupação criminosa de Israel sob a Palestina, além de opiniões de cunho histórico, mostrando o equívoco da criação do Estado de Israel, sem a mesma preocupação com a Palestina. A companheira Socorro Gomes, do CEBRAPAZ, defendeu a criminalização de Netanyahu e sua prisão por crimes de guerra contra um povo indefeso.

A FACESP foi representada no ato pelo companheiro Tonhão que foi enfático em dizer: “se o massacre dos judeus na segunda guerra foi chamado de holocausto, por que o do povo palestino não é? e mais, o sionismo é o nazismo do século 21, enquanto que Netanyahu se comporta como o Hitler deste século, e de forma que o presidente Lula teve coragem de chamar a coisa pelo seu nome, holocausto! No sentido contrário, o governador de SP, Tarcisio de Freitas, envergonhou o povo brasileiro, ao ir até Israel prestar apoio ao assassino Netanyahu”, concluiu.