Caravana em Defesa do SUS


Publicada dia 28/02/2020 11:10

Participem do ativismo social,

Em Defesa da Vida
Em Defesa do SUS

VII ATO – Mauá (RRAS 01)
Local: Faculdade de Mauá – FAMA
Data: 12 de Março de 2020
Horário: das 8 às 17h

Café Comunitário

Estas atividades não possuem fins lucrativos, onde todos os atores e protagonistas são voluntários e solidários em defesa da única política de Estado construída do povo, pelo povo e para o povo.

Inscreva-se aqui

Após trilharmos os mais variados espaços nos nossos municípios, Estados e chegarmos ao Distrito Federal em 2019, retornamos para nossas bases com algumas “tarefas” (missões).

Dentre as quais, destacamos a proposta de se realizarem devolutivas dos produtos das etapas conferenciais nas nossas territorialidades, para que a sociedade/comunidade possam se apropriar destas “Diretrizes” fundamentais aprovadas nesta trajetória, e assim, comprometidos em Defesa do Sistema Único de Saúde protagonizarmos a incorporação destas diretrizes aos instrumentos de Planejamento do SUS.

Em face da demanda dos movimentos sociais do Brasil na ativa em Defesa do SUS, decidimos em uma das reuniões realizadas na 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8), que fosse construído um Mega Seminário de formação; construído pela base e com foco nos princípios fundamentais do SUS e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030).

Após “laboratórios práticos” que foram construídos e aplicados pelo Coletivo Social em Defesa do Sistema Único de Saúde (Frente em Defesa do SUS), e após uma “rodada pelas 6 regiões de saúde” do Departamento Regional de Saúde Grande São Paulo (DRS1), nos apercebemos de várias falhas de processos; bem como também de várias lacunas no próprio Sistema Único de Saúde. E isto é natural em todo e qualquer desenvolvimento de sistema; em especial aos sistemas construídos no coletivo e por muitas mãos.

Em face destas detecções, nos é de responsabilidade a promoção de mudanças e correções de cada passo e processo, visando a melhoria contínua dos trabalhos. Assim, passamos ao 2º Ciclo das atividades de Plenárias Livres de Delegados(as), Conselheiros(as) e Ativistas em Defesa do Sistema Único de Saúde. Nesta “rodada”, enquanto turnaround.

Turnaround (em português, algo como “dar a volta” ou “virada”) é um termo em inglês, utilizado internacionalmente em administração de empresas e que indica um conceito de gestão estratégica que se tornou popular durante as décadas de 1970-1980. O autor argentino Rodolfo E. Biasca [1] cita o uso do termo no trabalho de 1976 de D.Schendel, J.R.Patton e J.Riggs, Corporate Turnaround Strategies: a study of Profit Decline and Recovery (Jounal of General Management, vol. 3, nº 3).

Charles W. Hofer (Business Policy and Stratey Management, 3ª edição, W.Glueck, McGraw Hill, 1980), afirma que as empresas “dão a volta” em situação de estagnação ou declínio com o objetivo de recuperação e êxito. As medidas são estratégicas propriamente ditas (que podem se dividir em sub-estratégias de investimento, política ou competitividade) e operacionais (corte de custos e ativos, medidas para aumento de vendas).O princípio da recuperação envolve análises da gestão, custos e análise da posição de competitividade (análise SWOT) para que se possa determinar por que a empresa está a falhar. Quando as análises são concluídas, planos estratégico de longo prazo e de reestruturação são criados. Estes podem envolver mudanças estratégicas como: estratégia de integração vertical ou horizontal; alianças estratégicas; estratégias de foco; estratégias de segmentação; estratégias de diversificação, entre outras.

Cabe ao gestor do plano de turnaround torná-lo viável para a organização no momento (ou antes) de uma crise. Uma vez aprovados os planos estratégicos, os profissionais de resposta começam a implementação, acompanhando constantemente o seu progresso e fazendo as alterações necessárias para assegurar que a empresa volte à solvência. Todas as organizações passam por períodos de oscilação em seu desempenho, porém nem todas sobrevivem a esses altos e baixos. Uma liderança consciente e sensível, capaz de adaptar-se a mudanças, pode conduzir um processo de turnaround com sucesso. Segundo McKiernan (2003), este é um processo complexo e arriscado, que exige soluções e percursos idiossincráticos porque se levam em conta as condições culturais, financeiras e tecnológicas da organização e do seu contexto ambiental.

[1] BIASCA, Rodolfo E. – Resizing – Ed. Campus, 1995; tradução de Talita Macedo Rodrigues da edição de 1992, publicada por Ediciones Macchi, pp 168-171;189 ISBN-950-537-151-9.

O que é Turnaround?

“Em casos extremos, quando a organização apresenta sinais claros de crise, com enormes prejuízos, simplesmente enxugar o quadro não é uma saída.”*

  • Helder Castro – Café com Adm.

As expressões renovação corporativa, recuperação do valor e da performance empresarial ou turnaround significam mudar substancialmente o desempenho de uma empresa ou, simplesmente, “virar o jogo“, não raro tirando-a de uma rota de declínio para colocá-la, novamente, em crescimento. Trata-se de uma mudança de rumo, ou seja, um redirecionamento para a obtenção de resultados superiores aos da média do mercado ou diferentes dos alcançados anteriormente, de maneira sustentável.

Em casos extremos, quando a organização apresenta sinais claros de crise, com enormes prejuízos, simplesmente enxugar o quadro não é uma saída. Torna-se necessário analisar todas as opções, o negócio em si, as condições internas e externas e, a partir daí, promover uma sequência de transformações. Normalmente, são contratadas consultorias especializadas em Estratégia de Negócios, Gestão Empresarial e Turnaround para planejarem e conduzirem todo o processo.

No primeiro momento, é preciso implementar ações de fôlego: estancar perdas financeiras; reduzir custos operacionais; renegociar o perfil da dívida; gerar caixa em curto prazo; excluir redundâncias de processos e de pessoal; racionalizar o portfólio de produtos; aumentar a produtividade; investir em treinamento e tecnologia; gerir a administração tributária e fiscal; adequar e, muitas vezes, elaborar o planejamento estratégico; e, eventualmente, preparar o negócio para uma possível venda. Um fator importante é motivar a participação da direção da empresa em todas as etapas dessa renovação, mantendo-a informada sobre os riscos envolvidos em cada tomada de decisão.

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