FACESP vai a Brasília fortalecer o Dia Mundial do Habitat e protestar contra a política da morte de Bolsonaro/Guedes

Publicada dia 08/10/2021 11:34

A FACESP participou nos dias 4 e 5 de outubro, do Dia Mundial do Habitat (estabelecido pela ONU, desde 1985), através da “Jornada Nacional de Luta pela Moradia”, onde a CONAM foi um dos 6 movimentos nacionais que construíram – após 2 anos – uma grande caravana a Brasília com lideranças e entidades de todo o Brasil para defender recursos para moradias populares e paralisar os despejos forçados. Parceiros como FNRU – Fórum Nacional de Reforma Urbana, BR Cidades e a FENAE também contribuíram para o sucesso da atividade.

A programação incluiu a análise da Conjuntura Nacional e a luta pelo Fora Bolsonaro, as Campanhas Despejo Zero e Defesa da CAIXA, os informes do PL da Autogestão UNMP e Projeto FNRU – UE. Também aconteceram 3 grupos de debate coordenados pelas entidades, onde foram pautados: Geração de Renda nas Periferias e Economia Solidária e Soberania Alimentar (MTD/CMP), Cidades não são Mercadoria – Por uma Política de Desenvolvimento Urbano (UNMP/CMP) e Financiamento das Políticas Urbanas (CONAM/MNLM). No final desse dia 4 foi aprovado o “Manifesto do Movimento Popular Urbano”.

No dia 5 foi realizada a Marcha dos Movimentos Populares Urbanos que começou pela manhã, caminhando até o MDR – Ministério do Desenvolvimento Urbano para exigir políticas de habitação, e após, o Ministério da Economia para denunciar a política econômica da morte de Paulo Guedes que sustenta o corte dos gastos sociais, e tira 95% dos recursos da habitação popular. A tarde, os movimentos, juntos com a FENAE, organizaram um ato em defesa da CAIXA, como como banco público e operador financeiro da política habitacional.

Ainda durante a Marcha foi feito o Lançamento Popular da Conferência de Saúde, com a presença de Fernando Pigatto (presidente do CNS), e no fim da tarde, um grupo de militantes dos movimentos acompanhou a audiência pública na Câmara dos Deputados, onde foi apresentado o projeto que cria a Lei da Auto Gestão (UNMP), que permitirá a produção de moradias populares, como propriedade coletiva, tratando habitação como direito e não propriedade privada. Tonhão e Nice, ambos da FACESP e CONAM participaram ativamente dos debates e atividades realizadas, assim como todos os companheiros vindos de outros estados. Getúlio, presidente da CONAM conduziu mesas e debates.