Brasil se une contra os Juros Altos e por mais Crescimento Econômico
Publicada dia 21/03/2023 17:54
Dia 21 de março marca a primeira manifestação unificada entre os trabalhadores, representados pelo Fórum das Centrais Sindicais e dos Movimentos Sociais, representados pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, contra o Presidente do BC. O objetivo central foi denunciar a alta de juros que sangra o país e seu povo, e concentra mais dinheiro nas mãos dos banqueiros e do sistema financeiro, enquanto assalta os trabalhadores via empréstimos e nos caixas dos supermercados através da carestia dos preços.
O responsável por sabotar a economia do Brasil é Campos Neto, neto de Roberto Campos, um traidor do Brasil que sempre trabalhou a favor de milionários que especulavam na ciranda financeira, onde dinheiro faz dinheiro sem produzir um prego. Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha para baixar os juros e fazer o país voltar a crescer com emprego e salário digno, Campos Neto boicota os investimentos mantendo a taxa de juros em 13,75%, pelo Banco Central.
Depois que Bolsonaro aprovou a autonomia do Banco Central, em 2021, o governo e o estado brasileiro não tem mais condições de interferir na taxa de juros, deixando o Presidente da República eleito, refém de um sujeito que foi indicado pelo próprio Bolsonaro e que tem um mandato fixo de 4 anos, até 2024. Entretanto, Neto continua a defender o projeto derrotado nas urnas, que lesava o interesse nacional.
O ato foi organizado em frente a sede do Banco Central, na Av. Paulista e teve a participação de cerca de mil pessoas. Tonhão, em nome da FACESP e da Frente Brasil Popular, disse: “não adianta o presidente Lula aumentar o Bolsa-Família, aumentar o salário dos professores ou o salário mínimo, se Campos Neto está sabotando o governo, por isso estamos pedindo a cabeça dele”. Tonhão também registrou a presença de 40 companheiros(as) da PopRua – MNDPSR, atingidos diretamente pela crise econômica.
Aconteceram atos em todas as sedes do Banco Central nos Estados. Aqui na Capital o sindicatos organizaram uma sardinhada na brasa, oferecida a quem passava pela Paulista, enquanto que os movimentos sociais trouxeram um Cavalo de Troia, simbolizando o presente de grego (Campos Neto) que Bolsonaro deixou pra Lula. Ao final, o cavalo foi queimado na avenida.
O Comitê de Política Monetária (COPOM) se reúne neste 21 e 22 de março e vai aprovar a ata que dirá se o Brasil vai continuar a ter a maior taxa de juros do planeta, inviabilizando o país, enquanto que os bancos lucraram 100 bilhões de reais só em 2022. A princípio, a proposta do Ministro Haddad sobre o arcabouço fiscal ainda não está afinada com o que pensa Lula e o movimento sindical e social.
por Tonhão – Diretor Comunicação FACESP