Movimentos Sociais repetem que não aceitam Anistia disfarçada de Dosimetria !


Publicada dia 16/12/2025 17:15

No último domingo (14) até São Pedro aderiu ao ato “Sem Anistia para Golpistas!” e contrariou as previsões de chuva na Paulista, permitindo que 15 mil pessoas pudessem se concentrar e exigir um grande “BASTA!” a impunidade, que é promovida na Câmara dos Deputados por parlamentares da extrema direita e pela maioria do “Centrão” que atuam para liberar ou minimizar ao máximo as penas do ex. presidente Bolsonaro e seus vários núcleos que planejaram e tentaram executar um Golpe de Estado.

O ato foi promovido pelas frentes Brasil Popular, integrada pela FACESP, Povo Sem Medo e o Fórum das Centrais, que mesmo num período de tantos outros atos e às vésperas do Natal, conseguiram colocar milhares de pessoas nas ruas, conseguindo canalizar a indignação crescente do povo que não aguenta mais as manobras de Hugo Motta para, supostamente pacificar o pais, e jogar todos os crimes para debaixo do tapete.

Enquanto uma banda podre da Câmara trabalha na madrugada pela impunidade de golpistas – através da dosimetria das penas – projetos de interesse da sociedade como o fim da escala 6×1, a redução da jornada de trabalho sem redução do salário, a taxação dos super ricos ou leis que combatem o feminicídio, ficam esquecidos e não são pautados. A expectativa dos movimentos que organizaram o ato é que seu efeito tenha o poder orientar o voto dos senadores.

O texto do PL da Dosimetria diz que os crimes quando praticados no mesmo contexto, implicarão no uso da pena mais grave em vez da soma de ambas as penas. A mudança deve beneficiar, entre outros, os réus Jair Bolsonaro, além dos militares Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil; e Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Mais uma vez os artistas deram o tom do ato político – cultural, contribuindo inclusive com a mobilização pelo país afora, tendo em São Paulo nomes como Chico Cézar, Zélia Duncan, Sebastian Francisco, El Hombre, Gustavo Vaz, entre outros. Os atos ocorreram em cerca de 50 cidades, envolvendo quase todas as capitais, num claro recado ao Congresso Nacional, de que o povo não aceitará ataques a democracia ou descumprimento de decisões judiciais que punem golpistas.

por Tonhão – Comunicação FACESP

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