PUC sedia encontro que celebra o “Dia Internacional da Democracia” e reforça a união do povo pela soberania e contra a anistia
Publicada dia 17/09/2025 12:40
Na noite desta segunda (15), Dia Internacional da Democracia, o “Direitos Já – Fórum pela Democracia” realizou, no teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o Tuca, a 12ª edição do ato Direitos Já!, denominada “Em Defesa da Democracia e da Soberania Nacional”. Sua 1ª Edição ocorreu no mesmo local, em 2019, no 1º ano do governo autoritário de Bolsonaro, por iniciativa de seu idealizador e Coordenador Geral, Fernando Guimarães.

O movimento que se opôs a extrema-direita, reuniu setores progressistas e contribuiu para a frente ampla que ajudou eleger o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Atualmente o desafio é o cumprimento da condenação de bolsonaro e seu círculo, pelo STF, e “Sem Anistia!”. Cabe também a firme resposta do povo brasileiro, do STF e do governo brasileiro em repelir os ataques de Trump e defender a Soberania.

Logo no início do ato foi apresentado um vídeo que trouxe a memória da resistência a ditadura, na sequência foi lido o Manifesto do “Direitos Já!”. Participaram do ato lideranças políticas de diferentes partidos, ministros do governo e do STF, representantes de movimentos sociais, artistas, intelectuais, juristas e diversos líderes religiosos. Houve também participações por vídeo ou mensagens nacionais e internacionais como o secretário-geral da (ONU), António Guterres, que defendeu a democracia e disse que viveu na pele uma ditadura.

Muito foi ressaltado que vivemos uma onda mundial da extrema direita e isso faz com que os brasileiros se sintam mais orgulhosos, pois o Brasil deu lição de democracia. Para Tonhão, diretor da FACESP que participou do ato como convidado, “não há espaço para anistia, perdão ou indulto, a decisão do STF precisa ser cumprida e ’64 não se repetirá, golpistas desta vez não passarão!”.

A última fala no ato foi do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que classificou como traidores os autores da tentativa de golpe e elogiou a Justiça por tê-los condenado à cadeia, dizendo “Se perdendo a eleição tentaram dar um golpe, imagine se tivessem ganho a eleição. E o pior: mesmo fora do governo, continuam trabalhando contra o interesse do povo brasileiro lá fora, espalhando fake news para prejudicar o emprego e as empresas no Brasil”.
por Tonhão – Comunicação FACESP
