Em Defesa da Soberania os Movimentos Sociais e a Sociedade se levantam em todo Brasil
Publicada dia 08/09/2025 10:59
A Praça da República foi tomada neste 7 de Setembro por dezenas de movimentos sociais e dos trabalhadores organizados nas Frentes Brasil Popular, Povo sem Medo, Grito dos Excluídos e Fórum das Centrais Sindicais. O ato intitulado “O Brasil é dos brasileiros” teve centralidade na Soberania do país, frente aos ataques de Trump contra a nação, usando o tarifaço como arma política para interferir no judiciário e livrar a cara de seu fantoche, Bolsonaro.

Além das entidades vinculadas as articulações das frentes e centrais, houve as falas dos Ministros Paulo Teixeira e Luiz Marinho, da FEPAL (solidariedade Palestina), Plebiscito Popular e PSB, que se dirigiram às milhares de pessoas, também com o discurso do Fim da Jornada 6×1 / Redução Jornada Trabalho; Isenção IR até 5 mil / Taxação Super Ricos, e Sem Anistia para golpistas. Estas mensagens estavam expressas em bandeirões, faixas e cartazes.

Tonhão, diretor da FACESP, puxou as palavras de ordem que foram entoadas pelos manifestantes: “soberania não se negocia!” e “golpistas, fascistas não passarão!”, que segundo ele foi um recado claro aos inimigos da pátria, internos e externos, representados pela família Bolsonaro e Trump que querem submeter o povo brasileiro a vergonhosa condição de vira-latas dos EUA.

O Dep. Federal Orlando disse: “Tarcísio mostrou sua cara, passou a semana pressionando o Congresso para aprovar anistia… governador deixe de ser vagabundo e vá trabalhar!”. Terminou dizendo: “… sem anistia e sem perdão, eu quero ver Bolsonaro na prisão!”. Já Boulos emendou “Tarcísio tá mais para governador da Flórida do que de SP” e que “os bolsonaristas ficaram do lado de lá no embate com os EUA”.

Os participantes resignificaram o “7 de setembro” recuperando os símbolos nacionais e o verde-amarelo, sequestrados pela extrema direita – lesa pátria, desmascarada nos últimos meses e principalmente no ato que fizeram a tarde, convocado por Sillas Malafaia, com uma vergonhosa bandeira dos EUA, ultrajando o dia da Independência do Brasil.

Além do ato em São Paulo, foram realizadas mais 72 manifestações em 26 Estados e suas capitais, exceto Amapá. Pela manhã, na Pça da Sé, houve ainda o Grito dos Excluídos que se reúne há mais de 30 anos e cujo o lema de 2025 foi “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”. Após oferecer o café para as pessoas em situação de rua, seguiram para Pça da República.

Alguns dirigentes da FACESP e várias lideranças comunitárias estiveram presentes, entre eles(as): Professor Cassiano, Fábio Chagas, Nilda Neves, Rogério, Nice e Freitas. A semana poderá acabar com festa, pois será a reta final para condenação de Bolsonaro e seu núcleo golpista.
por Tonhão – Comunicação FACESP
