Ato Popular denuncia privilégio dos ricos e reforça soberania brasileira contra ataques de Trump


Publicada dia 11/07/2025 13:28

A manifestação organizada nesta quinta (10), com a participação da FACESP, as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, e centrais sindicais teve como o lema “Que os ricos Paguem a Conta”. O ato ocorreu na Av. Paulista, região central de São Paulo, a partir das 18h, e levou mais gente do que a manifestação bolsonarista “Justiça Já”, convocada pela extrema direita, no dia 29 de junho, na mesma avenida.

O ato dos movimentos sociais colocou num dia de semana, pós-feriado, e numa noite fria, mais de 15 mil pessoas na rua, enquanto que os bolsonaristas em seu sexto ato, num domingo de sol, reuniu seu menor público (12 mil), conforme monitoramento da USP, o que demonstra a reação do governo Lula contra a extrema direita e o setor financeiro que defende seus privilégios e os cortes sociais.

Os atos bolsonaristas seguem ladeira abaixo: 25/02/24 -185 mil pessoas na Avenida Paulista; 21/04/24 – 32,7 mil pessoas em Copacabana; 07/09/24 – 45,4 mil pessoas na Paulista; 16/03/25 – 18,3 mil pessoas no Rio de Janeiro, e 29/06 – 12 mil na Paulista. Isso mostra a queda de adesão do povo, a direita, ao passo que o STF vai firmando as penas contra os golpistas de 8/1, e também ao fato do tarifaço imposto às empresas brasileiras por Trump, exigindo que a justiça polpe Bolsonaro.

Milhares de pessoas protestaram com seus cartazes, faixas e bandeiras repudiando o ataque de Trump ao Brasil, o comportamento delinquente de Eduardo “bananinha” Bolsonaro e a anistia para os golpistas. O ato ocorre não somente na capital paulista, mas em outros locais como Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro, Fortaleza, Curitiba, Maceió, Florianópolis, Vitória, Cuiabá e São Luís.

Contudo, o centro do ato foi a pauta do Plebiscito Popular que está nas ruas: a redução da jornada sem redução salário / fim da escala 6×1, e a isenção do IR para salário até 5 mil / cobrança para quem ganha mais de 50 mil/mês. Por isso um dos principais temas do protesto foi a taxação dos chamados BBBs, sigla usada para bancos, bets e bilionários que não pagam impostos e recebem apoio de boa parte do Congresso, onde os parlamentares são empresários ou banqueiros.

O diretor da FACESP, Tonhão, falou em nome da entidade: “aqui estão os verdadeiros brasileir@s denunciando aquele delinquente, Eduardo Bolsonaro, que está atiçando aquele megalomaníaco, Trump, para atacar as instituições brasileiras, a justiça brasileira, o governo brasileiro, mas aqui não! Não com esse governo, não com esse povo!”. Parlamentares como Orlando Silva, Guilherme Boulos, Érika Hilton, Eduardo Suplicy, Rui Falcão, Ediane Maria e Nabil Bonduki também estiveram no ato.

Estiveram presentes os diretores e lideranças da FACESP: Fábio Chagas, André Araújo, Freitas, Tadeu e Alaor, além de associados do MDM.

por Tonhão – Comunicação FACESP

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