FACESP mobiliza movimento comunitário para o “Dia Internacional da Mulher”
Publicada dia 11/03/2024 16:34
A FACESP, como é de sua tradição, mais uma vez esteve presente no dia 8 de março, com sua direção, envolvendo homens e mulheres e também associadas do MDM – Movimento pelo Direito à Moradia. Os atos foram marcado por mobilizações de mulheres em todas as regiões do Brasil, que denunciaram o aumento dos casos de feminicídios e estupros, a criminalização do aborto e a agressão a Palestina, que está sendo vítima de um genocídio por parte do governo de Israel.
O MASP, na Avenida Paulista, foi o ponto de concentração que recebeu o maior ato do país. Milhares de pessoas marcharam embaixo de chuva para defender os direitos das mulheres. Entre as palavras de ordem, estavam a denúncia da violência policial, alarmante em SP, o grito de “sem anistia” para o crime de tentativa de golpe promovido por Bolsonaro, seus generais e colaboradores.
Para Nilda Neves, diretora da FACESP, que esteve no ato, “as privatizações do Tarcísio também são um grande retrocesso para as mulheres e o povo de São Paulo, pois aposta num modelo falido de entrega do patrimônio e dos serviços públicos, à cobiça do mercado, que só almeja lucro, e não o bem estar da população”, disse. Nilda se colocou contra a venda da SABESP, Metrô e CPTM, por serem serviços essenciais à população e pela experiência das linhas 8 e 9 da CPTM que todo dia deixa o povo na mão.
As falas feministas relataram sua luta por remuneração igual para o mesmo trabalho, mas também o fim da violência de gênero, que Só em 2023, levou à morte 1.463 mulheres, de acordo com o Anuário brasileiro de Segurança Pública, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e publicado na última quinta-feira (7). A quantidade de feminicídios aumentou 1,6% em relação a 2022, e de acordo com o relatório, é o maior já registrado desde a tipificação da lei, em março de 2015.
Os ataques na região da Faixa de Gaza, igualmente, foram lembrados e condenados, pois já perduram há cinco meses, e de lá para cá, Israel já matou pelo menos 30.717 palestinos e deixou outros 72.156 feridos. Dos mais de 30 mil palestinos mortos, 25 mil são crianças e mulheres, de acordo com o governo dos Estados Unidos, principal aliado israelense. Só o “cessar-fogo” imediato, a retirada das tropas de Israel e a criação do Estado da Palestina podem trazer a paz para região.
por Tonhão – Comunicação FACESP