FACESP participa de Audiência Pública na ALESP e reafirma seu compromisso contra as privatizaçoes da SABESP, CPTM e Metrô


Publicada dia 21/09/2023 14:56

Na última quarta (20), a luta contra as privatizações da: SABESP, Metrô e CPTM foi tema de Audiência Pública na ALESP, para debater o Plebiscito Popular contra a venda das empresas públicas, aprovado em uma grande plenária no dia 06 de setembro, na quadra do sindicato dos bancários, como instrumento de diálogo com a população e de denúncia contra as ameaças de Tarcisio de Freitas, ao interesse da população.

Francisco Freitas representou a FACESP entre os movimentos sociais e fez um relato das inúmeras atividades que a entidade tem feito, desde o início do ano, na Capital e em outras cidades, onde tem base social. Freitas também registrou que a FACESP ajudou a constituir o “Fórum Contra as Privatizações da Zona Sul – Capela, Grajaú e Parelheiros”, e que este Fórum já tem um ato e caminhada marcada para a região, até a gerência da SABESP de Interlagos.

A audiência foi proposta por vários deputados e deputadas, entre eles, Leci Brandão e Suplicy. Os parlamentares que também fazem parte da Frente Parlamentar contra as privatizações criticaram a forma apressada, sem debate com a ALESP e sem transparência com a sociedade. O governo chegou a impor um guia da privatização para enganar a população, fato esse que gerou uma denúncia no TCE, pois não há estudos que justifiquem por exemplo, a privatização da SABESP.

Tarcísio, eleito na rabeira do Bolsonaro, tal qual Dória, é, e sempre foi, um forasteiro em São Paulo. Posa de técnico e gestor, mas está desestruturando a educação, a saúde, e a segurança pública, com a tentativa de abolir o livro didático, vetando a vacina do HPV para crianças nas escolas, ou dando aval para as chacinas no litoral paulista, defendendo uma ação de vingança das forças de segurança.

O governador que deixa o Estado a deriva, quando se trata das políticas públicas de atendimento à população, é muito ágil e eficiente quando o “negócio” é entregar o patrimônio público aos seus amigos do capital financeiro, mesmo que a realidade mostre que no mundo, no Brasi, e em São Paulo as privatizações pioraram a vida do povo.

Na audiência, os sindicatos dos trabalhadores da SABESP, CPTM e Metrô, denunciaram as péssimas condições de trabalho impostas por empresas terceirizadas ou privatizadas, aos seus funcionários, apresentando como exemplo, uma que deixou os funcionários da bilheteria de CPTM sem pagamento, semanas atrás, o que fez com que eles abandonassem seus postos de trabalho.

por Tonhão – Comunicação FACESP

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