CONAM presente em reunião com Secretário Nacional de Habitação em São Paulo para debater o novo Minha Casa Minha Vida Entidades


Publicada dia 14/04/2023 11:26

Lideranças da CONAM e de movimentos nacionais de moradia, reuniram-se nesta quarta (12) pela manhã, com o Secretário Nacional de Habitação, Hailton Madureira de Almeida, vinculado ao Ministério das Cidades. O encontro aconteceu no salão do Condomínio Marisa Letícia, empreendimento de moradia popular construído em regime de Mutirão, pela ULCM – Unificação das Lutas de Cortiço e Moradia, no bairro do Brás. O local teve o simbolismo de mostrar ao Secretário que movimentos podem produzir habitação com qualidade e engajamento das famílias.

Os movimentos falaram das experiências do MCMV Entidades em todo país e da capacidade das organizações populares em realizar projetos com profissionais de arquitetura e engenharia organizados em assessorias técnicas para lidar com movimentos, invés do mercado ou construtoras. Soma-se a isso o Trabalho Técnico Social, de responsabilidade das Entidades que seguem com as famílias no pré obra – obra – pós obra, criando um ambiente de sociabilidade e união entre os futuros moradores.

Questionado pelos movimentos sobre áreas do governo federal, o Secretário disse que já manifestou junto ao INSS e a SPU – Secretaria do Patrimônio da União, interesse por terrenos que poderão ser destinados a moradia popular, e ainda pediu apoio aos movimentos para indicarem tais áreas. Disse também que é um novo governo, uma nova CAIXA, um novo INSS, ou seja, novas pessoas abertas a esse diálogo.

O Ministro também mencionou a possibilidade dos movimentos participarem da modalidade Faixa 2 do MCMV (renda entre R$ 2.640 e R$ 4.400). Hailton informou aos movimentos que a meta para 2023 é produzir 20 mil moradias e que teoricamente esse número poderia se repetir nos próximos anos. Foi questionado mais uma vez pelas lideranças que consideram esses números muito tímidos, diante da tragédia social deixada pela pandemia e pelo desastroso governo Bolsonaro.

Os movimentos consideram que num universo de 2 milhões de moradias propostas pelo governo Lula, a fração do MCMV Entidades deveria ser maior, avançando para além do que foi o programa nos governos Lula e Dilma. Portanto investir este ano 1,2 bi, de um total de cerca 9 bi, se mostra insuficiente diante de um déficit que supera 6 milhões de moradias, hoje no país. As lideranças sabem do compromisso de Lula, mas será necessário pressão para romper as amarras do presidente do Banco Central, Campos Neto.

Participaram do encontro os movimentos: CONAM, UMM, MLB, UNIÃO, MTST, CMP, além de vários funcionários da CAIXA: Fábio William de Arruda – Gerente GIHAB/SP, Eleonora Mascia – Consultora da Vice Presidência da CAIXA – VIHAB, Rodrigo Wermelinger – Diretor DEHAB, Carlos Hashimoto – Engenheiro GIHAB/SP, Carlos Camilo de Vasconcellos – Coordenador GIHAB/SP e Sérgio Eduardo de Vasconcellos – Coordenador GIHAB/SP.

por Tonhão – Comunicação FACESP

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