Carestia, o desajuste salarial que desvaloriza o Trabalho


Publicada dia 13/05/2022 18:05

por Tonhão – dirigente Facesp/Conam

Em 60 dias – entre 10 março e 10 de maio – o Diesel subiu de R$ 3,61 para R$ 4,91, o litro, disparada de 36%. Bolsonaro, o presidente que nada governa, lança uma cortina de fumaça, trocando o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, por Adolfo Sachsida, para tentar esconder sua responsabilidade na alta generalizada dos preços. Ele não tem coragem de mudar a politica de preços, que dolarizou os combustíveis, assim como não implanta refinarias para reduzir a dependência do Brasil dos derivados importados. Sachsida propõe piorar o que já está ruim, ou seja, vender a Petrobrás para tornar o país, ainda mais dependente.

Os constantes aumentos dos combustíveis contaminam toda a economia, e mês a mês, a carestia bate recorde, como em março – 1,62% (a maior dos últimos 28 anos), e abril – 1,06% (a maior em 26 anos). Nos últimos 12 meses a inflação atingiu 12,13%, a maior em 19 anos. Neste período, o salário mínimo aumentou 10,18%, praticamente a inflação “oficial”, que não dá a dimensão real dos preços para os mais pobres.

O salário mínimo, recebido por mais de 50 milhões de brasileiros (entre trabalhadores e pensionistas), perdeu de goleada para a Carestia dos preços: Gás +23,2% (mar/21 a mar/22); Carne +42,6% (mar/20 a mar/22); Cesta Básica +47% (mar/20 a mar/22); Prato feito +23,5% (mar/21 a mar/22), e Gasolina +27,26% (mar/21 a mar/22). É URGENTE congelar, tabelar ou controlar os preços dos produtos de primeira necessidade, energia, gás e combustíveis ao custo de 2020, e além disso o valor dos salários deve ser reposto para recuperar o seu poder de compra.

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