Por um movimento que enfrente a CARESTIA e o empobrecimento da Classe Trabalhadora


Publicada dia 23/03/2022 10:03

por Tonhão – Comunicação FACESP

Há muito tempo o povo brasileiro não vivia tão mal, como tem acontecido nos últimos 5 anos. Não bastasse a longa pandemia, o desemprego e a extrema pobreza que subiu de 12,2%, em 2016, para 14,6% em 2021, existe agora um outro drama que é a CARESTIA dos preços, que atinge a Classe Trabalhadora, e com mais força os informais e os desempregados, chegando até a classe média.

A inflação começa naquilo que é mais básico para as famílias, a comida! Ela é cara por uma opção do governo Bolsonaro que escolheu o modelo agroexportador, sujeito a variação do dólar, a desvalorização do real e os preços internacionais (commodities). Por outro lado, ele abandonou a ideia dos estoques reguladores que controlavam os preços, via CONAB – Companhia Nacional de abastecimento.

A alta dos preços dos produtos da cesta básica significa que o salário do trabalhador está desvalorizado. Com a cesta básica custando 713 reais (JAN), 60% do salário mínimo, de R$ 1.212, é consumido com alimentos, segundo o Dieese. O governo também optou por controlar a inflação através da fome dos brasileiros, acreditando que a redução do consumo de comida faria os preços caírem. Também, segundo o Dieese, o Salário Mínimo deveria ser hoje R$ 5.997,14 para sustentar uma família de 4 pessoas.

A política de preços da Petrobrás – baseada na alta do Dólar e do preço internacional do Petróleo – iniciada por Temer e mantida por Bolsonaro encheu os bolsos dos acionistas e do governo federal, garantindo um lucro de R$ 106,6 bilhões, ou aumento de 1.400%, em 2021. O outro lado da moeda é o empobrecimento do povo: Em 2021, a gasolina foi reajustada 15 vezes e o diesel 12 vezes (IBGE), com os seguintes aumentos: gasolina – 47,49%, gás – 36,99% e o diesel – 44.6% (ANP), enquanto que o reajuste do salário mínimo foi de 10,6%. No dia 11/03 houve outro super aumento gasolina +18,77%, diesel +24,99% e gás de cozinha +16%.

A energia elétrica foi outro item que afetou de forma negativa, a vida do povo. Entre 2015 e 2021 o aumento foi de 114%, enquanto que a inflação subiu 48%. Só em 2021 0 reajuste foi de 24,97% (IBGE). Tanto quanto os combustíveis, a energia influenciam no aumento de todos os preços de produtos e serviços. A inflação em março/22, ficou em 0,93%, a taxa mais alta para o mês desde 2015

O Auxílio Emergencial aprovado pelo governo, de 400 reais, mas que inicialmente era 600 reais, não compra sequer uma cesta básica, e mais da metade da população brasileira, 116 milhões, não tem pleno acesso à alimentos, e destes, 19 milhões passam fome (Rede Penssan). A carestia e a inflação acelerada pioram todos os índices que já são negativos.

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